SESSÃO DE CINEMA

Uma Mulher Para Dois

Um Filme Falado: Os Temas de Oliveira

Com Clara Rowland (professora de literatura) e José Maria Vieira Mendes (dramaturgo) e moderação de Anabela Mota Ribeiro

Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
02 MAR 2024 | 17:00

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

Bilhete: 3€
Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos, estudantes e maiores de 65 anos.

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0203 FilmeTemas.Uma Mulher Para Dois
"Uma Mulher Para Dois" (Ernst Lubitsch, 1933)

Sessão inaugural do ciclo de cinema e conversas Um Filme Falado: Os Temas de Oliveira, com concepção e moderação de Anabela Mota Ribeiro. Este ciclo, dedicado a vários núcleos temáticos presentes na obra de Manoel de Oliveira, inicia-se com o tema Mulher, com a projeção do filme Uma Mulher Para Dois (1933) de Ernst Lubitsch, e será seguida por uma conversa com a professora de literatura Clara Rowland e o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, com moderação de Anabela Mota Ribeiro.


HUMOR

DESIGN FOR LIVING | UMA MULHER PARA DOIS

Ernst Lubitsch | USA | 1933 | 91’

Convidados: Clara Rowland (professora de literatura) e José Maria Vieira Mendes (dramaturgo)


Ernst Lubitsch foi um dos mais importantes autores da comédia americana. Uma Mulher para Dois é uma das suas primeiras incursões que contrasta com o trabalho que o cineasta, devido ao advento do sonoro, tinha vindo a desenvolver na comédia musical. O filme diz respeito às relações entre uma mulher e dois homens, nomeadamente a dinâmica da mulher, Gilda, que não se decide entre os amigos George e Thomas, ambos apaixonados por ela, estabelecendo assim uma relação conjugal, amigável, mas forçosamente problemática, a três. Vagamente inspirado numa peça de Noël Coward, Uma Mulher para Dois inclui muitos dos elementos que se enquadram no célebre “toque Lubitsch”, com a elegância na encenação, a habilidade na direção de atores e os diálogos certeiros. A abertura e franqueza do filme, com a sua temática arriscada e progressista sobre morais sexuais, e que demonstra tão diretamente a modernidade de Lubitsch, apenas foi possível porque o Código de Produção Americano, o sistema de auto-censura em Hollywood, apenas começou a ser aplicado um ano após a sua estreia.

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Anabela Mota Ribeiro

Anabela Mota Ribeiro nasceu em 1971 em Trás os Montes. Vive e trabalha em Lisboa. Fez licenciatura e mestrado em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa. No doutoramento, que frequenta, prossegue o estudo do escritor brasileiro Machado de Assis. Foi visiting research fellow da Brown University em 2019. Publicou os livros “O Sonho de um Curioso” (2003), com 14 entrevistas, "Este Ser e não Ser - Cinco Conversas com Maria de Sousa" (2016), "Paula Rego por Paula Rego" (2016), "A Flor Amarela - Ímpeto e Melancolia em Machado de Assis" (2017), "Por Saramago" (2018) e "Os Filhos da Madrugada" (2021 e 2022). Jornalista freelance, colaborou com diversos jornais e revistas. É autora e apresentadora de programas de televisão. Os mais recentes: Curso de Cultura Geral (2017 e 2018, RTP2), e Os Filhos da Madrugada (2021 e 2022, RTP3). Enquanto programadora cultural, colabora com instituições de referência. Entre outros projectos, assinou, com José Eduardo Agualusa, a curadoria da Feira do Livro do Porto em 2017, 2018 e 2020. É membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra. Desde 2013 disponibiliza o seu arquivo no site www.anabelamotaribeiro.pt. Gosta de cinema desde sempre.  

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