SESSÃO DE CINEMA

Sete Anos de Pouca Sorte

Domingos na Casa do Cinema: Manoel de Oliveira Espectador

Auditório da Casa do Cinema Manoel de Oliveira
4 FEV 2024 | 17:00

O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.

Bilhete: 3€
Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos, estudantes e maiores de 65 anos.

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0402 FilmeESPETADORSete Anos de Pouca Sorte
"Sete Anos de Pouca Sorte" (Max Linder, 1921)

Primeira sessão do ciclo dedicado à experiência de Manoel de Oliveira enquanto espetador de cinema, com filmes e autores que marcaram o seu percurso nas salas de cinema.


Seven Years Bad Luck | Sete Anos de Pouca Sorte

Max Linder | USA | 1921 | 74’


Max Linder foi um dos protagonistas do género burlesco na era do mudo, a par de figuras como Harold Lloyd, Buster Keaton ou Charles Chaplin. Sete Anos de Pouca Sorte é uma das obras mais importantes da sua extensa filmografia, sendo também um dos melhores exemplos do potencial cómico de Max (personagem homónima e alter-ego de Linder). Acordando ainda ressacado da sua festa de despedida de solteiro, Max parte inadvertidamente o espelho do quarto. Este incidente desperta a superstição de Max que, temendo os sete anos de azar, tenta por todas as vias evitar possíveis perigos. Mas quanto mais procura desviar-se de possíveis azares, mais acidentes provoca, pondo em risco o noivado e acabando perseguido pela polícia.


Max Linder é, conjuntamente com os irmãos Lumière e Georges Méliès, um dos primeiros realizadores que marcaram a juventude de Manoel de Oliveira, sendo igualmente por ele considerado um dos pioneiros daquilo que viriam a ser as três orientações fundamentais da expressão cinematográfica: “Afinal, com a exceção de Louis Lumière com o realismo cinematográfico, Georges Méliès com a magia cinematográfica e a expressão do cómico cinematográfico que nos deu Max Linder – sendo certo que todas as sucessivas expressões cinematográficas se baseiam nessas três figuras – todos os realizadores que vieram depois, consciente ou inconscientemente, sempre tiraram ensinamentos uns dos outros desde o início desta sétima arte e fizeram escola até aos dias de hoje. Somos uns discípulos dos outros.” (Manoel de Oliveira, Ditos e Escritos)     

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Pedro Crispim
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Pedro Crispim formou-se em teatro na Academia Contemporânea do Espetáculo (2010) e licenciou-se em Cinema e Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto (2013). Concluiu o mestrado em Comunicação Audiovisual, na especialização Produção e Realização Audiovisual, pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Politécnico do Porto (2016) e uma pós-graduação em Argumento pela Escola Superior de Media, Artes e Design (2019). Doutor em Ciências da Comunicação, na especialidade de Cinema e Televisão pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (2022) com a tese “Resgates da câmara: Intimidade e unidade de espaço no cinema de ficção narrativo” sobre a relação entre intimidade e unidade de espaço no cinema de ficção. Escreveu e realizou a curta-metragem “Palhaços” (2015), vencedora, entre outros, do Prémio Sophia Estudante (ficção) e da Menção Honrosa do MotelX. Foi assistente de realização de Manuel Mozos na curta-metragem “A Glória de Fazer Cinema em Portugal” (2015). É professor na licenciatura de Cinema e Audiovisual da ESAP, investigador no Centro de Estudos Arnaldo Araújo e assistente de programação da Casa do Cinema Manoel de Oliveira da Fundação de Serralves.              

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