Performance

JÉRÔME BEL

TENDO EM LINHA DE CONTO OS TEMPOS ATUAIS | JEAN-LUC GODARD - OBRA PLÁSTICA

COM LEONOR SILVEIRA

Auditório do Museu
07 DEZ 2024 | 17:00

Bilhete: 10 euros

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0712 JÉRÔME BEL
© Laurent Philippe

JÉRÔME BEL | 2021 | 120’

com Leonor Silveira

 

O espetáculo Jérôme Bel (2021), com Leonor Silveira, integra a programação da exposição Tendo em linha de conto os tempos atuais | Jean-Luc Godard - Obra plástica.

 

 

Na peça intitulada Isadora Duncan (2019) [coreógrafa e bailarina norte-americana, 1877-1927, considerada a precursora da dança moderna], Jérôme Bel desenhou pela primeira vez o retrato dançado de uma coreógrafa, depois de se ter concentrado exclusivamente na vida dos dançarinos. Para esta nova criação, que descreve como “auto-bio-coreográfica”, Bel entrega-se ao seu próprio exercício e apresenta o seu relato pessoal de uma vida de dança. Se o filme Retrospective operou um corte transversal no trabalho de Jérôme Bel, esta criação reconstitui a sua lógica linear, declinada de acordo com um olhar necessariamente subjetivo. A performance do coreógrafo, sozinho em palco, responde à difusão de arquivos filmados, e reativa a memória de gestos, partituras e factos biográficos que o seu discurso põe em correspondência. Projeto epónimo de um trabalho fundador do seu repertório, Jérôme Bel não é tanto um regresso ao ponto de partida, nem sequer um balanço a posteriori, é antes uma genealogia das forças motrizes do seu trabalho, onde o pessoal está vinculado ao artístico e ao político. Jérôme Bel conta pela primeira vez a sua história, partilhando as suas dúvidas, compromissos e falhanços, mas também as suas paixões. Ao combinar narrativa e significado, a peça articula fragmentos da sua vida, da sua carreira e do seu projeto intelectual para revelar as suas estruturas comuns.

Florian Gaité

(para o Festival d’Automne em Paris, 2021)

Apoio:

Institut Français de Paris e MaisFRANÇA

 

MaisFRANÇA é o programa da criação contemporânea francesa em Portugal.

É apoiado pelo Institut Français de Paris e os seguintes mecenas: Claude & Sofia Marion Foundation e BNP Paribas.

 

0712 JÉRÔME BEL
0712 JÉRÔME BEL

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Leonor Silveira
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Jérôme Bel
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FICHA TÉCNICA
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Leonor Silveira
Leonor Silveira

Leonor Silveira, licenciou-se em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada, e possui uma Pós-graduação em Direito da Cultura e Património Cultural pela  Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. A sua carreira de atriz inicia-se no cinema em 1989, com o filme Os Canibais de  Manoel de Oliveira, tendo desde então trabalhado em todos os projetos deste realizador, sendo o seu último trabalho como Sofia no filme O Gebo e a Sombra. Trabalhou também com outros realizadores nomeadamente Luís Galvão Telles, Joaquim Pinto, Paulo Rocha, Vicente Jorge Silva, João Nicolau, João Botelho, Serge Trefaut, António Botelho, Anabela Moreira, Francisco Botelho, Carlos Conceição e mais recentemente com João Canijo, que ganhou o Urso de Prata na Berlinale 2023,  com o filme Mal Viver. Trabalhou também com os realizadores brasileiros Marco Dutra e Caetano Gotardo no filme Todos os Mortos, que fez parte da seleção oficial da Berlinale 2020. O seu trabalho e desempenho ao longo dos anos, sobretudo no panorama cinematográfico português, valeu-lhe várias nomeações nos mais diversos eventos que premeiam a representação e o cinema. Em 2015, foi-lhe atribuído o Prémio Bárbara Virgínia, pela Academia Portuguesa de Cinema. Tem também marcado  presença em inúmeros Festivais da especialidade, Portugueses e Internacionais,  como jurada, como em Cannes, no Queer Lisboa, San Sebastian, Doc Lisboa, Locarno e mais recentemente em Annecy – Festival Internacional de Animação, entre muitos outros. Em televisão, participou em séries de ficção como Terapia O Clube, realizadas por Patrícia Sequeira, Sara do realizador Marco Martins, Sul realizada por Ivo M. Ferreira,  Conta-me como foi, entre outras. Participou também na série Glória, realizada por Tiago Guedes para a Netflix. Leonor Silveira foi ainda distinguida duas vezes pela República de França com a ordem de Chevalier des Arts et des Lettres e em 2022 Officier des Arts et des Lettres. Recebeu em 2021 o Calpurnia de Honor no Festival de Ourense. No ano de 1997 recebeu o Grau de Comendadora por Ordem de Mérito, pelo Presidente da República Doutor Jorge Sampaio.

 

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