ARS AD HOC

Obras de Clara Iannotta, Beat Furrer, Luís Antunes Pena, João Moreira e António Chagas Rosa

Auditório
18 FEV 2024 | 18:00

Bilheteira

Bilhete: 7,50€  Estudante/Jovem, maiores de 64 e Amigos de Serralves: 3,75€

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1802 ARS AD HOC FEV
ars ad hoc © André Delhaye, Fundação de Serralves, 2022

Mesmo no que traz de mais novo, o segundo programa da temporada 2023/24 do ars ad hoc no Auditório de Serralves compõe-se de linhas de continuidade, prosseguindo com a exploração do universo da italiana Clara Iannotta (1983) a par de uma obra de Beat Furrer (1954) e de música de compositores portugueses.

Beat Furrer foi o primeiro compositor a cujo trabalho o ars ad hoc dedicou especial atenção, na temporada de 2018/19, e que vai ocasionalmente revisitando, procurando crescer com as obras, devolvendo-lhes leituras mais maturadas. Apresenta-se agora o duo Presto [1998], para flauta e piano, datada do mesmo ano que o quinteto Spur, aqui apresentado em Setembro passado.

Também Luís Antunes Pena (1973) esteve já em destaque na segunda temporada do ars ad hoc, altura em que o quinteto Konvolut [2014] foi interpretado em dois concertos do agrupamento. Nascida uma década depois de L. A Pena, Clara Iannotta compôs o trio The people here go mad. They blame the wind. [2014], cuja primeira audição em Portugal o ars ad hoc realizou em 2022.

Um ano depois de ter estreado o trio Atropos do jovem João Moreira (2004) – primeira colaboração com o compositor, que resultou numa das obras que o agrupamento da Arte no Tempo mais tem tocado – o ars ad hoc volta a estrear uma obra do mesmo autor, desta vez acompanhada de uma instalação artística da também jovem Maria Silveira.

A encerrar o concerto, no qual apresenta música de compositores de diferentes gerações e alinhados com estéticas diversas, o ars ad hoc revela o resultado do seu primeiro confronto com a música de António Chagas Rosa (1960), dando a escutar o quinteto Música de cena para Santo Antão [2012].



PROGRAMA


Clara Iannotta (1983)
The people here go mad. They blame the wind. [2013-14] ca 11’
para clarinete baixo, violoncelo, piano preparado e electrónica


João Moreira (2004)
Akte II [2024] ca 10’

para violino, violoncelo, piano e instalação artística


Beat Furrer (1954)

Presto [1998] ca 9’


Luís Antunes Pena (1973)
Konvolut [2014] 11’

para flauta, clarinete, violino, violoncelo, piano e electrónica


António Chagas Rosa (1960)
Música de cena para Santo Antão [2012] ca 13’

para flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano


Ricardo Carvalho > flauta

Horácio Ferreira > clarinete

Diogo Coelho > violino

Gonçalo Lélis > violoncelo

João Casimiro Almeida >piano


Diana Ferreira > programação


Arte no Tempo > produção


A Arte no Tempo é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direcção Geral das Artes.

O ars ad hoc é um projeto apoiado pelo Banco BPI e Fundação “la Caixa”.


Coprodução:

Arte no Tempo

Fundação de Serralves


A Arte no Tempo é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes.

Apoio:

Direção Geral das Artes - República Portuguesa

Apoio

1802 ARS AD HOC FEV

Coprodução

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ars ad hoc foi criado no contexto da Arte no Tempo como resposta à vontade de fazer música de câmara com os mais elevados padrões de exigência, combinando obras do grande repertório com a mais recente criação musical. O seu primeiro concerto decorreu no Outono de 2018, numa temporada apoiada pela Direção Geral das Artes e o Município de Aveiro. Organizada por temporadas, a programação do ars ad hoc tem tido focos em compositores como Beat Furrer, Luís Antunes Pena, Simon Steen-Andersen, Helmut Lachnemann e Clara Iannota. O ensemble tem realizado encomendas e estreias absolutas de compositores portugueses como João Carlos Pinto, Inés Badalo ou Luís Neto da Costa, e estreias nacionais de compositores como Furrer e Steen-Anderson, mas também de Joanna Bailie, Catherine Lamb ou Kristine Tjøgersen. O ano de 2021 ficou positivamente marcado pelo início da colaboração do ensemble com a Fundação de Serralves, onde passa a desenvolver as suas residências artísticas, encontrando o ambiente adequado ao desenvolvimento de um trabalho sério de preparação e de apresentação do que tem vindo a desenvolver especificamente no campo da música dos nossos dias. Outras colaborações, trazem a público um ars ad hoc com um campo de ação mais abrangente e versátil, combinando a mais recente criação musical com obras incontornáveis do grande repertório clássico e romântico. O desenvolvimento de um trabalho regular na Fundação de Serralves – com programas próprios e outros ligados à programação de Serralves em colaboração com o Serviço de Artes Performativas, como foi o caso do trabalho desenvolvido com Christina Kubisch ou David Behrman, – tem sido um importante contributo para o crescimento artístico do projeto, que continua a levar a grande música a diferentes palcos e a públicos diversos, dando a conhecer o que de melhor se cria nos nossos dias e impulsionando a criação de nova música, em especial junto de compositores mais novos. Apesar de ter já realizado mais de uma dezena de estreias absolutas e outras tantas primeiras audições portuguesas, o ars ad hoc pretende afirmar-se pela qualidade do trabalho que desenvolve, privilegiando a profundidade das suas interpretações em detrimento do número de obras ou compositores tocados, procurando, sempre que possível, desenvolver uma relação de proximidade com os compositores na exploração das obras. Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é formado por músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro, como o flautista Ricardo Carvalho (Aveiro, 1999), o clarinetista Horácio Ferreira (Pinheiro de Ázere, 1988), o pianista João Casimiro de Almeida (Cabeceiras de Basto, 1994), os violinistas Diogo Coelho (Porto, 1988), Matilde Loureiro (Lisboa, 1994) e Álvaro Pereira (Guimarães, 1986), os violetistas Ricardo Gaspar (Lisboa, 1991) e Francisco Lourenço (Lisboa, 1997) e o violoncelista Gonçalo Lélis (Aveiro, 1995).


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