Visita guiada e apresentação do livro Maurizio Cattelan: Sussurro

Maurizio Cattelan

com Bernard Blistène and Philippe Vergne

Casa de Serralves
20 NOV 2025 | 18:30

Acesso gratuito, sujeito a inscrição no link

2011 Visita guiada e apresentação do livro Maurizio Cattelan: Sussurro

No âmbito da exposição retrospetiva de Maurizio Cattelan, Sussurro, a Fundação de Serralves tem o prazer de o convidar para um evento especial dedicado à obra de um dos artistas mais emblemáticos e provocadores da atualidade.

O programa iniciar-se-á com uma visita guiada à exposição conduzida por Bernard Blistène e Philippe Vergne, Diretor do Museu e curador da exposição.

Seguir-se-á uma conversa de apresentação do livro Sussurro — que acompanha a exposição e aprofunda o universo do artista. O evento terminará com uma sessão de autógrafos.


A par de um ensaio visual do próprio artista, Sussurro apresenta três perspetivas diferentes e conhecedoras sobre o seu trabalho de Cecilia Alemani, Bernard Blistène e Philippe Vergne. Organizado pelo curador, este livro ilustra a forma como o humor, a provocação e a história se cruzam no trabalho de Cattelan, sublinhando a convicção de que a arte é uma ferramenta para questionar a realidade e as suas convenções.


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Bernard Blistène
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Bernard Blistène

Bernard Blistène é, desde 2021, diretor honorário do Musée national d’art moderne-Centre Pompidou.

Curador-chefe do património e historiador de arte, integrou o Musée national d’art moderne em 1983. Até 1990, realizou cerca de quinze exposições, entre as quais as retrospetivas de Ulrich Rückriem, Barry Flanagan, Klaus Rinke, Christian Boltanski, Blinky Palermo, François Morellet, Ed Ruscha, Lucio Fontana, Cy Twombly, Andy Warhol, etc. “”

Em 1990, foi nomeado Directeur des Musées de Marselha onde fundou vários museus, incluindo o Musée d’art africain et océanien, o Musée d’art contemporain (Mac) e o Musée des arts décoratifs, reahabilitando igualmente vários museus da cidade. Realizou várias exposições, entre as quais se destacam Arte Povera (1990), Danses tracées, une histoire de la notation chorégraphique (1991), Poésure et Peintrie (1992), La période “vache” de Magritte (1994) e L’esprit Fluxus (1995).

Depois de três anos entre Paris e o Solomon Guggenheim Museum de Nova Iorque, foi nomeado diretor-adjunto do MNAM, responsável pela programação. Foi comissário-geral da retrospetiva, Daniel Buren, o Museu que não existia, e comissário de várias bienais no estrangeiro, incluindo a Bienal de Sydney (1988) e a Art Focus (2008), em colaboração com Ami Barak.

Foi nomeado inspetor-geral da criação artística do Ministério da Cultura francês em 1994, tendo realizado vários projetos paralelos, incluindo Trésors publics, projeto que oferece um amplo balanço dos Fracs em toda a França, em colaboração com Ami Barak, a primeira edição de La Force de l'art, bem como a exposição Un Théâtre sans théâtre, que levou o presidente do Centre Pompidou a confiar-lhe, em 2008, a conceção do Nouveau festival du Centre Pompidou, do qual assegurou as cinco primeiras edições, bem como a conceção do Rendez-vous du Forum, um programa experimental multidisciplinar do Centre Pompidou.

Paralelamente às suas atividades institucionais, Bernard Blistène realiza inúmeras exposições como François Dufrêne / Raymond Hains, une amitié entre l’art et les mots (2012) , …Soudain l’été Fluxus, em colaboração com Ben Vautier (2009) e Bientôt les Lettristes, 1946-1977 (2012) para o centro de arte Passage de Retz, em Paris.

No mesmo ano foi nomeado diretor do departamento de Desenvolvimento Cultural do Centre Pompidou, foi posteriormente nomeado Diretor do Museu Nacional de Arte Moderna em 2013, onde também supervisionou a reorganização das coleções permanentes do museu e as comissões das retrospetivas de César, Christian Boltanski e Georg Baselitz, à sua reforma em 2021. Liderou também o programa do Centre Pompidou-Málaga, do Centre Pompidou-Xangai, bem como a prefiguração do Kanal-Centre Pompidou, em Bruxelas.

Preside desde 2021 o programa Mondes Nouveaux iniciado pelo Presidente da República Francesa no âmbito do plano europeu France-Relance de apoio à criação artística sendo que no verão de 2024 foram efetuadas cerca de 260 encomendas.

Paralelamente às suas atividades museológicas, Bernard Blistène foi professor na École du Louvre durante 25 anos. Além disso, publicou um número considerável de artigos e obras sobre a criação moderna e contemporânea.

Está atualmente a preparar uma retrospetiva da obra de Stefan Bertalan para a Art Encounters Foundation, de Timisoara, seguida de uma digressão europeia na primavera de 2025, e acaba de publicar Petits papiers des avant-gardes. La collection Paul Destribats, em colaboração com as equipas científicas da Biblioteca Kandinsky do Centre Pompidou: uma obra relevante sobre os 12 mil petit papiers doados ao MNAM antes da sua partida, bem como uma publicação em dois volumes dos seus principais escritos, que será lançada em 2026.


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