No texto que escreveu para o catálogo da exposição e respondendo à questão “De que falamos quando falamos de performance?”, André e. Teodósio refere-se a “uma sensação decorrente de um fazer, uma ciência da experiência”.

Entrando na exposição Entelechy de Allora & Calzadilla, percebemos que este é um espaço vivo. A ativação constante das esculturas performáticas, que pautam o percurso da dupla de artistas, na exposição em Serralves, evidencia a natureza interdisciplinar e colaborativa da sua prática artística.

Nesta conversa, que se inicia com a ativação da obra Lifespan, André e. Teodósio modera a conversa com os músicos e performers da cidade do Porto que ativam as esculturas de Allora e Calzadilla, com a participação da Associação Porta Jazz, do Ensemble Vocal Pro Música e do Coro Lira.

Uma conversa que passa pelos ensaios, pelo quotidiano da ativação performática e a relação com o público, no sentido de ampliar o entendimento sobre esta “ciência da experiência”.