A MORTE DE EMPÉDOCLES OU QUANDO A TERRA VOLTAR A BRILHAR VERDE PARA TI
Retrospetiva Straub-Huillet
Sessão de cinema com apresentação de Regina Guimarães
O acesso ao Auditório da Casa do Cinema é feito pela Rua de Serralves nº 873, 30 minutos antes do início da sessão.
Bilhete: 3€
Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos, estudantes e maiores de 65 anos.
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Público geral: 70€
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Décima primeira sessão da retrospetiva Straub-Huillet, com a projeção do filme "A Morte de Empédocles ou Quando a Terra voltar a brilhar verde para ti" (1986), com apresentação de Regina Guimarães.
Der Tod des Empedokles oder: Wenn dan der Erde Grün von neuem Euch erglänzt | A Morte de Empédocles ou Quando a Terra voltar a brilhar verde para ti
Jean-Marie Straub e Danièle Huillet | FRG, FRA | 132 min. | 1986
Para além de Pavese ou Schoenberg, Friedrich Hölderlin foi um outro autor de grande importância para Straub-Huillet. Filmado no sopé do monte Etna, com som direto, luz natural e precedido por dezoito meses de ensaios, A Morte de Empédocles tem sido considerado um exemplo paradigmático da abordagem de Straub-Huillet, uma vez que "Hölderlin é citado na métrica justa. No teatro não se respeita a métrica. Os atores ligam as palavras segundo o seu sentido, em função da sintaxe. No filme, respeitámos o ritmo, a musicalidade e a métrica de Hölderlin” (J.-M. Straub).
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REGINA GUIMARÃES, aka Corbe, nasceu no Porto, em 1957. A par da sua quotidiana escrita de poemas, tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Tradução, da Canção, da Dramaturgia, do Desenho, da Educação pela Arte, da Crítica, do Vídeo, do Argumento, da Produção, do Cineclubismo. Foi docente na FLUP, na ESMAE e na ESAD. Foi directora da revista de cinema A Grande Ilusão, presidente e fundadora da Associação Os Filhos de Lumière, programadora do ciclo permanente O Sabor do Cinema no Museu de Serralves. Integrou o colectivo que, a par de outras actividades reflexão, publicou o jornal PREC e também o colectivo que produziu o projecto Nove e Meia, cineclube nómada. É co-fundadora do Centro Mário Dionísio - Casa da Achada. Com Ana Deus, inventou a banda Três Tristes Tigres e empreendeu variadas experiências artísticas. Colaborou com outras bandas, nomeadamente os Clã. Realizou inúmeras acções de criação em torno da palavra dita e cantada. Organiza, de há mais de uma década a esta parte, a LEITURA FURIOSA Porto. Tem orientado oficinas de escrita e de iniciação ao cinema. A sua obra videográfica – sob a forma de «Cadernos» – já foi alvo de retrospectivas. Nos últimos anos, a sua actividade como argumentista e dramaturga intensificou-se e alargou-se ao cinema de animação. Aspira a estar em todo o lugar onde haja uma luta justa a travar. Vive e trabalha com Saguenail desde 1975.