Conferência AQUILÉGIOPORTO DESIGN BIENNAL

O programa de conferências e debates Aquilégio — Conversas com aqueles que encontram e guardam a água foi desenhado em torno de seis propostas: Fronteiras que não existem; O sabor de casa; Undercurrents: fluxos ocultos; Aceleradores de partículas; Onde a água nos torna humanos; Meio homem, metade baleia. Reunimos vozes de múltiplas proveniências para partilhar o seu trabalho e pensamento, fomentando diálogos e encontros plurais com a água.

PROGRAMA

10:00 — 18:30

Aceleradores de partículas

Oradores:

10:00 Alberto Piovesan

11:15 Pavels Hedström

Moderação:

Renato Bispo

Com este mote, reunimos oradores que falam sobre dispositivos materiais e imateriais como fatos, espaços e inúmeros outros objetos que têm o poder de proteger e transformar corpos, dando acesso a outro espaço e tempo. Estes dispositivos são instrumentos que nos ajudam a lidar com a realidade, com situações extremas, com o medo.

Onde a água nos torna humanos

Oradora:

14:30 Luci Attala

Moderação:

Teresa Fradique

A água está em todo o lado, molda tudo, é vital, e sem ela a vida não seria possível. Pode assumir muitas formas, manifestando-as em simultâneo. É um molde do humano: conforme se move através das nossas vidas, fluímos juntos e formamo-nos coletivamente. Sob o mote de Luci Attala no livro How water makes us human (University of Wales Press, 2019), procura-se mostrar como os diferentes tipos de água nos tornam humanos ao conformarem corpos e seres, a cultura, as relações sociais, os mitos e o sagrado.

Meio homem, metade baleia

Oradoras:

16:15 Isabel Carvalho

17:00 Astrida Neimanis

Moderação:

Joana Rafael

Esta sessão é dedicada à água que circula entre corpos. Estamos, humanos e mais que humanos, ligados através de um fluxo hídrico comum, repartimos a mesma água que entra nos corpos e deles exsuda e que, através da biologia, se torna outras matérias. Para esta conversa — para a qual pedimos ‘emprestado’ o título de um livro de ficção de José Gardeazabal (ed. Companhia da Letras, 2018) — trazemos vozes que pensam a água em circulação pela terra, entre carne, matéria vegetal e mineral, corpos aquosos que partilham a mesma água desde o momento em que a vida surgiu há milhões de anos, da água precisamente. A ideia de uma água/corpo coletivo deve fazer-nos pensar em formas de cooperação e coexistência, de equidade entre todos, humanos e mais que humanos, e em modos de cuidarmos uns dos outros.

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