Roteiro da Exposição
O
núcleo de obras de Joan Miró, propriedade da Coleção de Arte Contemporânea do
Estado, cedida ao
Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85
obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso
mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de
1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas
principais preocupações artísticas.
A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de
recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro
Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do
protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves.
Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de
formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou
os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes
práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o
desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre
conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz
para a exploração das profundezas do real.
Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear:
as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do
percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua
arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a
pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo
processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social
dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do
sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante
curiosidade pela natureza dos materiais.
Apoio:
Sonae Arauco e CIN – corporação Industrial do Norte S.A.
A DECORRER
TERMINADAS
Roteiro da Exposição
O
núcleo de obras de Joan Miró, propriedade da Coleção de Arte Contemporânea do
Estado, cedida ao
Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85
obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso
mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de
1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas
principais preocupações artísticas.
A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de
recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro
Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do
protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves.
Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de
formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou
os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes
práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o
desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre
conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz
para a exploração das profundezas do real.
Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear:
as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do
percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua
arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a
pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo
processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social
dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do
sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante
curiosidade pela natureza dos materiais.
Apoio:
Sonae Arauco e CIN – corporação Industrial do Norte S.A.