DOOMED LOVE
SUNDAYS AT CASA DO CINEMA: MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS 2
PRESENTED BY JOÃO BOTELHO
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Bilhete: 3€ Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos, estudantes e maiores de 65 anos.
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Tenth session of the film programme Manoel de Oliveira e o Cinema Português 2, with the screening of Manoel de Oliveira's "Doomed Love" (1978), presented by the filmmaker João Botelho.
7 JUL | SUN | 3 PM
AMOR DE PERDIÇÃO | DOOMED LOVE
Manoel de Oliveira | 1978 | 261'
The sweeping fatalism and the love tragedy between Teresa de Albuquerque and Simão Botelho, which survives to the intolerant ligitation between their noble families. Also noteworthy is the deadly rivalry between Simão and Baltasar Coutinho, his cousin and Teresa's suitor; to the unconditional protection of the blacksmith João da Cruz, and to the resignated worship of his daughter Mariana for Simão... Shot and commercially distributed in 16mm, there is a 35mm blow up version, made by the Cinemateca Portuguesa during the film's preservation process. Parallel to its distribution, a TV-version was also produced, in episodes, with a total running time of 287 minutes. This version's negative, also in 16mm, consists in alternate points-of-view in relation to the theatrical version and includes a prologue to each episode, shot exclusively for television (José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar).
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João Botelho é um cineasta português, nascido em 1949. A sua longa-metragem de estreia, Conversa Acabada, teve a estreia mundial no Festival de Cannes em 1982. Depois, Um Adeus Português (1985) e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), uma adaptação de Hard Times (1854) de Charles Dickens para o contexto português alcançou o prémio FIPRESCI em Veneza. Botelho revisitou as obras de Almeida Garrett em Quem És Tu? (2000), que lhe granjeou o prémio da Fundação Mimmo Rotella em Veneza, de Diderot em O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís em A Corte do Norte (2008), assim como de Pessoa em Filme do Desassossego (2010). Inspirado pelo clássico homónimo de Eça de Queirós, o seu filme de 2014 Os Maias foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando a marca dos 100.000 espectadores. Realizou O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016), a sua carta de amor a Manoel de Oliveira, e dois anos depois estreou o drama histórico Peregrinação (2018). Na sua carreira com mais de 40 anos, os seus filmes foram exibidos regularmente em Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort, entre outros festivais, tendo recebido diversos prémios. Mais recentemente, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020) adapta o icónico romance de José Saramago.
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