GUIDED VISIT TO THE EXHIBITION

NOVO BANCO REVELAÇÃO 2024

With Soraya Vasconcelos, photographer and photography professor at Universidade Lusófona

Museu
10 JAN 2025 | 7.00 PM

Bilhete Visita Orientada

Adulto residente em Portugal: 12€

Adulto não residente em Portugal: 15€

Entrada gratuita para crianças até aos 12 anos;

Desconto de 50% para Amigos de Serralves, jovens até aos 18 anos e maiores de 65 anos

1001 VISITA ORIENTADA À EXPOSIÇÃO NOVOBANCO
(C) NVSTUDIO

Miguel Marquês, vencedor da última edição do prémio novo banco Revelação, apresenta no Museu de Serralves uma exposição monográfica composta exclusivamente por fotografias realizadas em Chisinau, capital da Moldávia. Isto é o mesmo que dizer que a “cidade sonolenta” anunciada pelo título é a protagonista da mostra, na qual o fotógrafo se perdeu na procura de um desaparecido (Miguel viajou em busca de Valentim, um emigrante que conhecera meses antes em Lisboa) e da qual apresenta um retrato muito pessoal, afastado quer da documentação etnográfica quer do postal turístico. 


Esta visita – guiada por Soraya Vasconcelos, fotógrafa e professora de fotografia na Universidade Lusófona, em Lisboa – focar-se-á em determinados aspetos da prática de Miguel Marquês, e de este projeto em particular: a sua relação com a problemática da dádiva (Marquês estabelece com os seus modelos uma relação anti-hierárquica, que passa muitas vezes pela troca de papéis entre fotógrafo e fotografado) e a velha questão da associação entre a fotografia e a deriva (na raiz de muitos projetos de Marquês estão passeios e viagens em que se permite perder-se e ter encontros fortuitos). 


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Soraya Vasconcelos
Soraya Vasconcelos
Soraya Vasconcelos

Soraya Vasconcelos (n.1977) artista, docente nos cursos de Fotografia da U.Lusófona/Lisboa, investigadora do CICANT. Formada em Pintura (2002, FBAUL), estudou também Fotografia (ETIC, UABarcelona, PGCCA) e Filosofia (UNOVA) e doutorou-se na área das Artes Visuais (2014, UAlg). Foi investigadora do ICNOVA (2019-22) para o projeto Photo Impulse, centrado numa abordagem decolonial da cultura visual e especificidades políticas e comunicativas de material fotográfico produzido em contexto colonial. Foi co-curadora da exposição O Impulso Fotográfico: (des)arrumar o Arquivo Colonial, Museu de História Natural e da Ciência (Dez.22–Dez.24). O seu trabalho diversifica-se pela prática da fotografia, desenho e publicações, interessando-se por diversos formatos ligados à narrativa visual, incluindo fotolivros, fotonovelas, flipbooks, zines. Em 2005 participou no Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criação e Criatividade Artística, do qual surgiu o coletivo de fotógrafos DOZE, com quem desenvolveu trabalho na área da fotografia e edição. Em 2017 propôs e coordenou, em conjunto com Susana Gaudêncio o projeto coletivo e interdisciplinar Estação Vernadsky (Sines e Lisboa), que inclui residência artística, exposições, um website e um livro. Em 2018 integra o programa curatorial da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, a cargo de Sandra Vieira Jurgens. Colaborou com a revista Propeller, projeto editorial da Hélice – coletivo de fotógrafos; com o coletivo PIZZ BUIN, na produção do livro Calhamaço, Stolen Books 2022.

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