ARS AD HOC
Plays Clara Iannotta, Beat Furrer, Luís Antunes Pena, João Moreira and António Chagas Rosa
Bilheteira
Bilhete: 7,50€ Estudante/Jovem, maiores de 64 e Amigos de Serralves: 3,75€
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Even in what it brings as new, the second program of the 2023/24 season for ars ad hoc ensemble’s concerts at Serralves Auditorium is made up of lines of continuity, keeping with the exploration of the universe of the Italian Clara Iannotta (1983) alongside a work by Beat Furrer (1954) and music by Portuguese composers.
Beat Furrer was the first composer whose work ars ad hoc paid special attention to, in the season of 2018/19, and which the ensemble occasionally revisits, seeking to grow with the works, giving them more mature readings. It is now presented the duo Presto [1998], for flute and piano, dating from the same year as Spur quintet, presented in Serralves last September.
Luís Antunes Pena (1973) was also highlighted in ars ad hoc’s second season of concerts, with his Konvolut quintet [2014] being performed two times. Clara Iannotta (born a decade after L. A. Pena) composed the trio The people here go mad. They blame the wind [2014], which was premiered in Portugal by ars ad hoc in 2022.
A year after having premiered the trio Atropos by young João Moreira (2004) – the first collaboration with the composer, which resulted in one of the works that the Arte no Tempo group has played the most – ars ad hoc once again premieres a work by the same composer, this time accompanied by an artistic installation by the young visual artist Maria Silveira.
Closing this concert, which presents music by composers from different generations and aligned with different aesthetics, ars ad hoc reveals the result of its first confrontation with the music of António Chagas Rosa (1960), offering the listening to the quintet Música de cena para Santo Antão [2012].
PROGRAMME
Clara Iannotta (1983)
The people here go mad. They blame the wind. [2013-14] ca 11’
for bass clarinet, cello, prepared piano and electronics
João Moreira (2004)
Akte II [2024] ca 10’
for violin, cello, piano and art installation
Beat Furrer (1954)
Presto [1998] ca 9’
Luís Antunes Pena (1973)
Konvolut [2014] 11’
for flute, clarinet, violin, cello, piano and electronics
António Chagas Rosa (1960)
Música de cena para Santo Antão [2012] ca 13’
for flute, clarinet, violin, cello and piano
Ricardo Carvalho > flute
Horácio Ferreira > clarinet
Diogo Coelho > violin
Gonçalo Lélis > cello
João Casimiro Almeida > piano
Diana Ferreira > artistic programming
Arte no Tempo > production
Coproduction:
Arte no Tempo
Fundação de Serralves
A Arte no Tempo is a structure financed by República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes.
Support:
Direção Geral das Artes - República Portuguesa
Support
Co-production
Support
Coprodution
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ars ad hoc foi criado no contexto da Arte no Tempo como resposta à vontade de fazer música de câmara com os mais elevados padrões de exigência, combinando obras do grande repertório com a mais recente criação musical. O seu primeiro concerto decorreu no Outono de 2018, numa temporada apoiada pela Direção Geral das Artes e o Município de Aveiro. Organizada por temporadas, a programação do ars ad hoc tem tido focos em compositores como Beat Furrer, Luís Antunes Pena, Simon Steen-Andersen, Helmut Lachnemann e Clara Iannota. O ensemble tem realizado encomendas e estreias absolutas de compositores portugueses como João Carlos Pinto, Inés Badalo ou Luís Neto da Costa, e estreias nacionais de compositores como Furrer e Steen-Anderson, mas também de Joanna Bailie, Catherine Lamb ou Kristine Tjøgersen. O ano de 2021 ficou positivamente marcado pelo início da colaboração do ensemble com a Fundação de Serralves, onde passa a desenvolver as suas residências artísticas, encontrando o ambiente adequado ao desenvolvimento de um trabalho sério de preparação e de apresentação do que tem vindo a desenvolver especificamente no campo da música dos nossos dias. Outras colaborações, trazem a público um ars ad hoc com um campo de ação mais abrangente e versátil, combinando a mais recente criação musical com obras incontornáveis do grande repertório clássico e romântico. O desenvolvimento de um trabalho regular na Fundação de Serralves – com programas próprios e outros ligados à programação de Serralves em colaboração com o Serviço de Artes Performativas, como foi o caso do trabalho desenvolvido com Christina Kubisch ou David Behrman, – tem sido um importante contributo para o crescimento artístico do projeto, que continua a levar a grande música a diferentes palcos e a públicos diversos, dando a conhecer o que de melhor se cria nos nossos dias e impulsionando a criação de nova música, em especial junto de compositores mais novos. Apesar de ter já realizado mais de uma dezena de estreias absolutas e outras tantas primeiras audições portuguesas, o ars ad hoc pretende afirmar-se pela qualidade do trabalho que desenvolve, privilegiando a profundidade das suas interpretações em detrimento do número de obras ou compositores tocados, procurando, sempre que possível, desenvolver uma relação de proximidade com os compositores na exploração das obras. Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é formado por músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro, como o flautista Ricardo Carvalho (Aveiro, 1999), o clarinetista Horácio Ferreira (Pinheiro de Ázere, 1988), o pianista João Casimiro de Almeida (Cabeceiras de Basto, 1994), os violinistas Diogo Coelho (Porto, 1988), Matilde Loureiro (Lisboa, 1994) e Álvaro Pereira (Guimarães, 1986), os violetistas Ricardo Gaspar (Lisboa, 1991) e Francisco Lourenço (Lisboa, 1997) e o violoncelista Gonçalo Lélis (Aveiro, 1995).