FESTA DO OUTONO 2024
O acesso à Festa do Outono é gratuito, e realiza-se pelos portões da Avenida Marechal Gomes da Costa e da Rua Bartolomeu Velho, 141.
ANIMAÇÃO TEATRAL· ARTES E OFÍCIOS · CINEMA· CIRCO CONTEMPORÂNEO · CONVERSA. DANÇA · EXPOSIÇÕES · INSTALAÇÕES · JOGOS · MERCADOS · MÚSICA · OFICINAS · PROJETOS · RAÇAS AUTÓCTONES · SAÍDAS DE CAMPO · TEATRO · TEATRO DE MARIONETAS · VISITAS · WORKSHOPS
A Festa do Outono regressa à Fundação de Serralves nos dias 28 e 29 de setembro para celebrar o início da nova estação!
Com uma programação diversificada ao longo de dois dias, convidamos as famílias e o público em geral a celebrar o outono, no Parque de Serralves, particularmente na zona da Quinta, onde se apresentarão diversas expressões artísticas associando contemporaneidade e tradição, com abordagens inovadoras e uma programação multidisciplinar.
Este ano a Festa do Outono associa-se à causa climática, integrando na sua programação um conjunto de instalações artísticas e um ciclo de cinema, uma parceria com o BOIL - Climate Festival, cujo propósito assenta na promoção da literacia climática através da ciência, arte e humor.
Experienciar e criar laços com o Parque é o ponto de partida para conhecer a dinâmica da diversidade outonal, as raças autóctones que aqui coabitam, a horta urbana e os produtos da época, a arte do saber fazer e os desafios que evocam a sensibilização para uma cultura ambientalmente responsável e transformadora. A participação em oficinas, saídas de campo, espetáculos de teatro e de música, exposições e outras atividades, procura enaltecer o património natural e a expressão artística trazendo para a celebração no Parque a contemporaneidade associada à tradição e à essência humana, ao ambiente e à sustentabilidade.
Um fim-de-semana para visitar e vivenciar o Parque de Serralves, com a família e os amigos.
Memórias que ficarão para sempre!
O programa está sujeito a alterações imprevistas.
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28 e 29 SET
MERCADO BIO
10:00 - 19:00
Local: Pátio da Nogueira
O Mercado Bio apresenta uma seleção diversificada de produtos alimentares biológicos e alternativas ecológicas de produção nacional, que aliam sabor e qualidade, promovendo um estilo de vida mais saudável e sustentável. Ao participar neste mercado está a apoiar produtores locais.
MERCADO DE OUTONO BY OHANA MARKET
10:00 - 19:00
Local: Jardim Maria Nordman
O Mercado de Outono, organizado em parceria com o Ohana Market, reúne uma seleção de talentosos criadores portugueses que apresentam projetos originais e exclusivos em áreas do design, como joalharia, moda, decoração e muito mais. Um espaço para descobrir e adquirir peças artesanais de elevada qualidade, celebrando a criatividade e o talento nacional.
OFICINAS
10:00 - 19:00
Local: Prado
MAGOS DO PARQUE
Bolotas, galhos, castanhas da índia, folhas de todas as cores, pinhas e outros mais elementos da Natureza cobrem o parque de Serralves. São os magos do Parque, mágicos e feiticeiros que chegam de terras longínquas para anunciar a chegada do outono.
Conceção e dinamização: Ana Ferreira, Dina Marques e Marta Correia
SOU NATUREZA*
A Natureza não vive unicamente lá fora, na floresta, nos prados e nos jardins. Através da imaginação, o convite é para explorar a forma como vive e se transforma dentro de cada um de nós.
Conceção e dinamização: Inês Luís, Mariana Moranduzzo e Tiago Vouga
FUNGUICES*
Os cogumelos são o rosto de um mundo misterioso. Mas o que se esconde dos nossos olhos é onde a magia acontece. Inspirados na comunicação que se estabelece entre os cogumelos, no Parque, será construída uma rede de conexão única entre pessoas e cogumelos!
Conceção e dinamização: Andreia Machado, Eliana Soukiazes e Mariana Veludo
MAGIA DA TERRA*
E se num abrir e fechar de olhos a magia acontecer?
Um desejo para o mundo, uma conexão com a Natureza e uma varinha de condão!
Conceção e dinamização: Ana Filipa Costa, Carlota Carqueja e Ana Queirós
CORES DA FLORESTA
Pelos caminhos da floresta, o manto de folhas em tons terra relembra a chegada do outono. Folhas de todos os tamanhos e texturas despertam na imaginação mundos fantásticos e cheios de cor!
Conceção e dinamização: Adriana Pereira, Marco Ramos e Maria Mata
SOMBRAS DE OUTONO
O Parque de Serralves vestiu-se de cores outonais! As folhas caem e os narizes ficam
vermelhos, mas todos se juntam para o desfile das lanternas! Folhas, abóboras, ouriços e centenas de pormenores para observar nesta oficina em que as sombras ganham vida na companhia dos mais novos.
Conceção: Filipa Valente
Dinamização: Filipa Valente, José Costa e Simão Collares
*Apoio: Projeto PAC-TO
Atividades para todas as idades, sem marcação prévia, sujeitas à lotação do momento, dentro do horário de funcionamento.
OFICINAS
10:00 - 19:00
Local: Prado
PELA TINTA FORA
Tinta no pincel, no papel e nas mãos!
Dinamização: Francisca Melo e Sofia Pinto
ESPALHA PALHA
A fugir das mãos, ao vento, no cabelo, no chão!
Dinamização: Luana Martucci e Maria Silva
Atividades para todas as idades, sem marcação prévia, sujeitas à lotação do momento, dentro do horário de funcionamento.
OFICINAS DE EXPERIMENTAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO
10:00 - 19:00
SABER FAZER EM SERRALVES
O TRABALHO DA LÃ
TECELAGEM
Local: Prado
As atividades de experimentação pensadas pelo Saber Fazer permitem ao público o contacto com as técnicas de manufatura de pequena escala, de forma prática e descontraída, proporcionando momentos de aprendizagem e descoberta. Estas atividades são orientadas por artesãos e profissionais.
O TRABALHO DA LÃ
Demonstração e experimentação do processo de preparação da fibra da lã, da ovelha ao fio. Os participantes terão oportunidade de conhecer as ovelhas de raça Bordaleira de Entre- Douro-e-Minho e a sua Lã, bem como os processos de cardação e técnicas de fiação com fuso e roda de fiar.
TECELAGEM
Experimentação de tecelagem com recurso a teares de baixo liço com vários quadros, em que os participantes poderão experimentar tecer e conhecer os princípios básicos desta técnica de produção de tecidos.
RAÇAS AUTÓCTONES
10:00 - 19:00
RAÇA MARONESA
Parceria: Associação de Criadores do Maronês
Local: Prado
PROJETOS
10:00 – 19:00
PACTO DO PORTO PARA O CLIMA
Dinamização: Susana Alves
Parceria: Empresa Municipal do Ambiente do Porto
Local: Alameda do Prado
Espaço para dar a conhecer e promover o Pacto do Porto para o Clima, um compromisso da cidade do Porto rumo à neutralidade carbónica 2030, destacando o papel fundamental da comunidade para o alcance deste ambicioso objetivo.
10:00 – 19:00
ECO PORTO – CENTRO PARA A CIRCULARIDADE DA CIDADE DO PORTO
Dinamização: Mónica Pinto
Parceria: Empresa Municipal do Ambiente do Porto
Local: Jardim Maria Nordman
Espaço multidisciplinar para promoção da economia circular.
ESPAÇO SOCIEDADE PONTO VERDE
10:00 - 19:00
ACADEMIA PONTO VERDE
RECICLAR É NA BOA!
A Academia Ponto Verde é o projeto educativo da Sociedade Ponto Verde para os mais novos. Sendo o mote desta iniciativa “Reciclar é na Boa”, são dinamizadas iniciativas de promoção da reciclagem de embalagens e a implementação de ações de sensibilização junto dos mais jovens e das famílias. O espaço da Sociedade Ponto Verde está pensado para mobilizar todos para a reciclagem através de um jogo de tabuleiro gigante sobre separação de resíduos que vai testar os conhecimentos de reciclagem das embalagens dos mais novos e mostrar que “Reciclar é na Boa!”.
INSTALAÇÕES
10:00 – 19:00
CRITICALLY EXTANT DE ENTANGLED OTHERS EM DIÁLOGO COM A ESPÉCIMES DA COLEÇÃO DE INSETOS DO MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA DO PORTO
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Sala Casa do Cinema Manoel de Oliveira
“Critically Extant” é um projeto que explora o quão pouco sabemos sobre o mundo natural, ao testar os limites dos dados disponíveis das nossas vidas digitais. Algoritmos de Inteligência Artificial foram treinados com base em milhões de imagens de código aberto da natureza e de cerca de dez mil espécies diferentes. Os modelos resultantes foram usados para gerar representações visuais de espécies que estão criticamente ameaçadas, mas que têm pouca ou nenhuma presença online, especialmente nas redes sociais. O objetivo era traçar os limites do nosso conhecimento, mas também explorar como podemos criar ciclos de retorno no digital que podem ser positivos para o mundo natural.
Este projeto foi realizado no âmbito do programa 'Meta AI Artists in Residence'.
Entangled Others é uma dupla de artistas experimentais composta por Feileacan Kirkbride McCormick e Sofia Crespo. A sua prática colaborativa investiga a intrincada rede de relações entre o mundo mais-que- humano e a sua interação com as tecnologias humanas, impulsionada pelo conceito de emaranhamento – um estado complexo onde nenhuma entidade existe isoladamente e cada ação, interação e expressão ecoa através de uma multitude de seres interconectados.
10:00 – 19:00
± 5,965 FATHOMS
Maotik e Sinø
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Redondo das Camélias
± 5.965 Fathoms imagina um ambiente especulativo inspirado nas profundezas da Fossa das Marianas. O mar profundo existe num complexo de extremos onde o som, a luz e o movimento são transformados pela elevada pressão e pelo isolamento. Através de paisagens sonoras e elementos visuais imersivos, este trabalho audiovisual convida o público a experienciar o mundo do oceano profundo, onde a bioluminescência ilumina a escuridão total, as vibrações de baixa frequência definem o tom, e o som transforma-se em ecos e reverberação. O público é convidado a interpretar estes ambientes extremos onde a realidade e a imaginação se confundem.
Mathieu Le Sourd é MAOTIK, um artista digital francês, criador de ambientes imersivos, instalações interativas, esculturas arquitetónicas digitais e performances audiovisuais que atuam na interseção entre arte, ciência e tecnologia. Mais conhecido por utilizar algoritmos gerados por computador para criar ambientes que mudam a realidade, MAOTIK atua com as suas próprias ferramentas audiovisuais gerando elementos gráficos em tempo real, a fim de transformar as perceções do espaço. Investiga a relação entre artes e tecnologia, explorando novas linguagens artísticas.
SINØ é Francisca Rocha Gonçalves, uma investigadora do Porto a viver em Berlim. A sua investigação centra-se na ecologia acústica na criação artística como ferramenta de consciência ambiental. O desenvolvimento de artefactos artísticos que revelem o problema da poluição sonora em ambientes subaquáticos possibilita a compreensão das mudanças na vibração e no movimento das partículas, ambos componentes vitais na vida aquática, e a consciência social e ambiental. Fazendo a ponte entre biologia e música, Francisca tenta encontrar novas abordagens musicais para composições e performances ao vivo.
10:00 – 19:00
BOILING POINT
Chris Vincze
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Fonte das Camélias
“Boiling Point” é uma instalação interativa de videoarte que aborda o uso insustentável de água pela humanidade, e o rápido esgotamento e degradação das reservas naturais de água. O balde, fotorrealista em vidro e com água, apresentado num enorme ecrã LED, responde à presença do visitante. A instalação evolui ao longo do dia e vai alternando entre dois temas principais: alterações climáticas e poluição da água. À medida que os visitantes se aproximam, a água ferve com intensidade crescente, refletindo o impacte do aquecimento global provocado pela humanidade, ou torna-se progressivamente poluída, representando as consequências da contaminação industrial e agrícola. A natureza interativa da obra incentiva os visitantes a refletir sobre o seu próprio papel no uso insustentável da água.
Chris Vincze é um realizador de cinema e artista visual cujo trabalho combina de forma criativa a narrativa tradicional com a tecnologia moderna, sustentada por um forte estilo Visual. Depois de trabalhar como Diretor interno, Tecnólogo Criativo e Chefe de Conteúdo Estereoscópico na empresa de efeitos visuais MPC, fez a transição para o trabalho freelance, especializando-se em experiências imersivas, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e projetos interativos. A sua prática artística centra-se na exploração de novas tecnologias e na sua utilização para criar respostas instigantes à nossa relação com o mundo natural.
10:00 – 19:00
OUR PLASTIC SEAS
Chris Vincze
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Arboreto Séc. XIX
“Our Plastic Seas” é uma instalação de arte imersiva e interativa que destaca a crescente crise da poluição plástica nos oceanos. Ao monitorizar movimento em tempo real, a exposição transforma as silhuetas dos visitantes em figuras apanhadas pelo acumular de sacos de plástico e redes, simbolizando a prisão da vida marinha, ao mesmo tempo que liberta partículas de plástico para sublinhar os efeitos destrutivos dos microplásticos no ambiente marinho. À medida que os visitantes vão permanecendo, a cena muda gradualmente de um ambiente subaquático intocado para um ambiente dominado por detritos de plástico, refletindo a natureza generalizada e destrutiva da poluição. Esta experiência leva os espectadores a considerar o seu papel na crise ambiental e inspira ações para reduzir a poluição plástica nos oceanos.
Chris Vincze é um realizador de cinema e artista visual cujo trabalho combina de forma criativa a narrativa tradicional com a tecnologia moderna, sustentada por um forte estilo Visual. Depois de trabalhar como Diretor interno, Tecnólogo Criativo e Chefe de Conteúdo Estereoscópico na empresa de efeitos visuais MPC, fez a transição para o trabalho freelance, especializando-se em experiências imersivas, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e projetos interativos. A sua prática artística centra-se na exploração de novas tecnologias e na sua utilização para criar respostas instigantes à nossa relação com o mundo natural.
10:00 – 19:00
BE THE CHANGE
Curadoria: Miguel Januário
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Biblioteca
O projeto Be The Change capacita os jovens para integrarem, de forma consciente, o caminho para a sustentabilidade das suas cidades, em linha com os valores do Novo Bauhaus Europeu. Através das artes e da tecnologia, os estudantes criaram Manifestos Artísticos pela Sustentabilidade, que expressam os desafios do clima a nível local.
Realizada entre janeiro e junho de 2024, a iniciativa envolveu uma parceria entre o Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), o Plano Nacional das Artes (PNA) e os Municípios de Braga, Guimarães, Matosinhos e Porto. Foram realizados 300 cartazes por 514 alunos do 9.º ano e foram selecionados 21 para exposição no espaço público, com vista a inspirar as comunidades locais.
10:00 – 19:00
BE THE CHANGE
Curadoria: Miguel Januário
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Arboreto Séc. XIX
Be The Change é um movimento promovido pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA) e liderado pelos jovens para transformar as cidades a partir da sustentabilidade, com vista a inspirar novos comportamentos e modos de vida através das artes e da tecnologia. Nesta peça, alunos de várias escolas foram convidados a inscrever as suas mensagens e reivindicações, as quais, através do filtro da câmara da App ‘Be The Change’ poderão partilhadas depois de capturadas em fotografia e vídeo, transportando-nos para outras dimensões do nosso planeta. A realização da peça e das intervenções tiveram a orientação do artista Miguel Januário, Head of Art for Sustainability no CEiiA.
Miguel Januário nasceu no Porto em 1981. É Licenciado em Design de Comunicação e doutorando em Design na FBAUP. Foi colaborador do espaço de intervenção cultural Maus Hábitos e diretor artístico da Ivity Brand Corp. Atualmente é Head of Art for Sustainability no CEiiA. Milita no PCP. É o autor do ‘±MAISMENOS±’, um projeto de intervenção que se tornou uma referência nacional e internacional de arte urbana. O projeto é também o foco da corrente investigação de doutoramento de Miguel Januário na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
10:00 – 19:00
AMAZÔNIA VIVA
Realização: Estêvão Ciavatta
Rio de Janeiro, Brasil, 1968
Filme 360º, 10’56’’
Parceria: BOIL – Climate Festival
Local: Arboreto Séc XIX
“Amazônia Viva” conecta público à Amazónia através de uma viagem interativa. Com 10
minutos de duração, o filme é uma experiência imersiva pela região do rio Tapajós, que utiliza filmagens em 360° para desvendar um dos lugares mais importantes do planeta e, assim, aproximar a Amazónia cada vez mais das pessoas. Raquel Tupinambá, da comunidade de Surucuá, faz as honras da casa e guia o espectador durante a viagem virtual totalmente interativa por um dos biomas mais relevantes, bonitos e, infelizmente, ameaçados pela ação do homem.
O filme é um projeto da Iniciativa Inter-religiosas pelas Florestas Tropicais, com roteiro e direção do cineasta Estevão Ciavatta, da Pindorama Filmes, e financiamento do Instituto Clima e Sociedade – iCS e da Conservação Internacional Brasil – CI Brasil.