ARS AD HOC
plays G. Kurtág, H. Lachenmann, D. Terranova, J. Moreira
The first program that ars ad hoc presents in Serralves in 2023 is entirely composed of works for strings (solo and trios). In addition to the first string trio by the featured composer for this season, Helmut Lachenmann (1935), ars ad hoc will present, for the first time in Portugal, a trio by the Italian Daniela Terranova (1977) as well as the absolute premiere of a new work that the young and very promising composer João Moreira (2004) wrote for the group, following the a call for proposals that Arte no Tempo launched last September. Preceding these works, ars ad hoc interprets some miniatures by the hungarian György Kurtág (1926).
PROGRAMME
György Kurtág (1926)
Az hit… [1998] 3’
for cello solo
In Nomine-all’ongherese [2001, rev. 2004] 4’
for viola solo
Doloroso [1992] 2’
for violin solo
Virág az ember, Mijakónak [2001] 1’30”
for string trio
Daniela Terranova (1977)
Rainbow Dust in the Sky * [2018] ca 5′
for string trio
Helmut Lachenmann (1935)
String Trio nº 1 [1965] ca 12′
João Moreira (2004)
Atropos** [2022]
for string trio
* national premiere
** world premiere
Diogo Coelho > violin
Francisco Lourenço > viola
Gonçalo Lélis > cello
Diana Ferreira > artistic programme
Matilde Andrade > light control
Coprodução: Fundação de Serralves e Arte no Tempo
Support
Co-production
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Coprodução
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ars ad hoc foi criado no contexto da Arte no Tempo como resposta à vontade de fazer música de câmara com os mais elevados padrões de exigência, combinando obras do grande repertório com a mais recente criação musical. O seu primeiro concerto decorreu no Outono de 2018, numa temporada apoiada pela Direção Geral das Artes e o Município de Aveiro. Organizada por temporadas, a programação do ars ad hoc tem tido focos em compositores como Beat Furrer, Luís Antunes Pena, Simon Steen-Andersen, Helmut Lachnemann e Clara Iannota. O ensemble tem realizado encomendas e estreias absolutas de compositores portugueses como João Carlos Pinto, Inés Badalo ou Luís Neto da Costa, e estreias nacionais de compositores como Furrer e Steen-Anderson, mas também de Joanna Bailie, Catherine Lamb ou Kristine Tjøgersen. O ano de 2021 ficou positivamente marcado pelo início da colaboração do ensemble com a Fundação de Serralves, onde passa a desenvolver as suas residências artísticas, encontrando o ambiente adequado ao desenvolvimento de um trabalho sério de preparação e de apresentação do que tem vindo a desenvolver especificamente no campo da música dos nossos dias. Outras colaborações, trazem a público um ars ad hoc com um campo de ação mais abrangente e versátil, combinando a mais recente criação musical com obras incontornáveis do grande repertório clássico e romântico. O desenvolvimento de um trabalho regular na Fundação de Serralves – com programas próprios e outros ligados à programação de Serralves em colaboração com o Serviço de Artes Performativas, como foi o caso do trabalho desenvolvido com Christina Kubisch ou David Behrman, – tem sido um importante contributo para o crescimento artístico do projeto, que continua a levar a grande música a diferentes palcos e a públicos diversos, dando a conhecer o que de melhor se cria nos nossos dias e impulsionando a criação de nova música, em especial junto de compositores mais novos. Apesar de ter já realizado mais de uma dezena de estreias absolutas e outras tantas primeiras audições portuguesas, o ars ad hoc pretende afirmar-se pela qualidade do trabalho que desenvolve, privilegiando a profundidade das suas interpretações em detrimento do número de obras ou compositores tocados, procurando, sempre que possível, desenvolver uma relação de proximidade com os compositores na exploração das obras. Com programação de Diana Ferreira, o ars ad hoc é formado por músicos que, depois de se terem notabilizado em Portugal, complementaram os seus estudos no estrangeiro, como o flautista Ricardo Carvalho (Aveiro, 1999), o clarinetista Horácio Ferreira (Pinheiro de Ázere, 1988), o pianista João Casimiro de Almeida (Cabeceiras de Basto, 1994), os violinistas Diogo Coelho (Porto, 1988), Matilde Loureiro (Lisboa, 1994) e Álvaro Pereira (Guimarães, 1986), os violetistas Ricardo Gaspar (Lisboa, 1991) e Francisco Lourenço (Lisboa, 1997) e o violoncelista Gonçalo Lélis (Aveiro, 1995).