JAZZ NO PARQUE
31ª EDIÇÃO
A assinalar este ano a sua 31ª edição, a primeira do período pós pandemia, o Jazz no Parque celebra os valores fundamentais da liberdade, diversidade e criatividade com uma programação alargada que reflete isso mesmo. Para isso, convidámos músicos que são para nós um paradigma de visão e independência, artistas que projetam forte a sua própria voz, expandindo as possibilidades da música para gerações futuras. Diferentes linhagens estéticas, gerações e nacionalidades, unidas por um traço comum – uma abertura incondicional a diversas linguagens e influências. E ainda, como habitual em todas as edições do Jazz no Parque, algo que é cada vez mais determinante e, diríamos mesmo, obrigatório, um destaque inequívoco à cena jazz e improvisada nacional, reconhecida atualmente como uma das mais ativas e relevantes na Europa. Numa época em que as raízes do jazz dão origem a uma música cada vez mais universal, encontramos aqui desafio, aventura e talento destilados sob a forma de música.
Programação: Rodrigo Amado
Programa:
2 JUL 2022
18:00, Ténis do Parque de Serralves
Luís Vicente 4tet [PT, US]
16:00
Maria da Rocha [PT]
Maria da Rocha: violino
9 JUL 2022
18:00, Ténis do Parque de Serralves
Mette Rasmussen Trio North [NO]
16 JUL 2022
18:00, Ténis do Parque de Serralves
Ricardo Toscano / João Barradas / João Pereira [PT]
16:00, Sara Serpa [PT]
Sara Serpa: voz
Ricardo Toscano e João Barradas são dois dos mais destacados nomes da nova geração do jazz nacional, ambos com carreiras que extravasam largamente as fronteiras do género. Os dois músicos afirmam-se cada vez mais como instrumentistas virtuosos, verdadeiras referências no seu instrumento, reconhecidos unanimemente nas mais diversas áreas. Mas é o seu extraordinário talento como improvisadores que faz deste concerto o perfeito encerramento para a edição deste ano. Toscano e Barradas convidam-nos para esta sua aventura apoiados por João Pereira, membro do quarteto do saxofonista e um dos mais requisitados e premiados bateristas do atual jazz nacional. A anteceder este concerto, apresenta-se Sara Serpa, cantora e compositora de exceção que reside há vários anos em Nova Iorque, afirmando-se cada vez mais, a nível mundial, como uma das mais importantes da sua geração. A solo, em duo, ou à frente do seu sexteto – contextos que optamos por deixar em aberto num saudável exercício que celebra a surpresa, característica primordial do jazz – uma coisa é certa, Serpa não deixará de nos iluminar com uma música mercurial, metafísica e absolutamente universal.
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