
Visitar a Casa de Serralves é fazer uma viagem no tempo: este exemplar único da arquitetura Art Déco remonta aos anos 30 do século XX. Com grande rigor decorativo e qualidade de materiais, a Casa teve a intervenção de nomes significativos da época como Marques da Silva, Charles Siclis, Jacques Émile Ruhlmann, René Lalique e Edgar Brandt.
Fique a conhecer em pormenor a história da origem da Casa que pertenceu ao Conde Carlos Alberto Cabral e a explicação dos pormenores arquitetónicos e decorativos que criam o ambiente único deste lugar.









Do espólio atual da Fundação consta apenas uma pequena parte do mobiliário original da casa, por ter este sido vendido em leilões e assim se ter dispersado, antes da aquisição da propriedade pelo Estado português.
Excecionam-se: a mobília de sala de jantar (re-adquirida pela Fundação) e o equipamento de arquitetura de interiores (portas, armários embutidos, puxadores, mobiliário das casas de banho, etc.). O restauro da casa, conduzido pelo arquiteto Álvaro Siza, soube preservar com rigor estes últimos.
Parte do mobiliário da casa terá sido adquirida aos grandes decoradores da época, tendo algumas das peças vindo da residência do Conde em Biarritz. Todavia, a estas juntaram-se peças antigas que herdara da família, gerando um todo algo eclético.
Ruhlmann e Leleu foram autores de algumas das peças do mobiliário e Silva Bruhns concebeu tapetes para a casa. Edgar Brandt o portão de ferro forjado do hall e alguns dos apliques. Jean Perzel os candeeiros. São ainda de salientar algumas peças de requintado gosto na decoração da casa: por exemplo, os pisos em pedra de lioz e os soalhos de madeiras exóticas; as casas de banho forradas a mármore, com banheiras cavadas na pedra; o geometrismo dos estuques; ou a curvatura da escada da biblioteca.
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